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Bolsas da Ásia fecham em alta com otimismo comercial

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Bolsas da Ásia fecham em alta com otimismo comercial — Bolsas da Ásia fecham com ganhos enquanto mercados reagem a negociações comerciais entre EUA e China e estímulos na China.

Os principais mercados acionários da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, com exceção do Japão, que registrou recuo modesto. O otimismo foi impulsionado pela confirmação de que Estados Unidos e China retomarão conversas comerciais oficiais.

A agenda diplomática volta a ganhar protagonismo, com investidores reagindo positivamente à redução nas tensões entre as duas maiores economias do mundo. Além disso, estímulos monetários anunciados por Pequim reforçaram a confiança nos ativos da região.

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Desempenho das bolsas asiáticas

Embora o sentimento geral tenha sido de otimismo, houve variações no desempenho entre os principais índices da região. Tóquio destoou ao registrar queda, em movimento de ajuste após o feriado local, enquanto outros mercados ampliaram seus ganhos, refletindo a melhora no ambiente geopolítico e econômico.

  • Tóquio (Nikkei 225): queda de 0,14%, aos 36.779,66 pontos.
  • Seul (Kospi): alta de 0,55%, encerrando aos 2.573,80 pontos.
  • Hong Kong (Hang Seng): avanço de 0,13%, com 22.691,88 pontos.
  • Xangai (Xangai Composto): valorização de 0,80%, a 3.342,66 pontos.

O recuo pontual do índice japonês refletiu fatores locais e ajustes técnicos, após uma pausa nos negócios. Já Seul e Xangai foram beneficiadas por expectativas de estímulo sustentado e pelas novidades no front das relações EUA-China.

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Negociações entre EUA e China trazem alívio

Segundo autoridades dos Estados Unidos, representantes do Tesouro e da área comercial vão se reunir com o principal assessor econômico da China, em encontro agendado para ocorrer na Suíça nesta quinta-feira.

Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que as conversas terão "caráter preliminar" e visam "reduzir tensões", afastando expectativas de um grande acordo imediato. No entanto, mesmo medidas iniciais de distensão já são vistas como um avanço relevante pelos investidores.

Esse reagendamento nas relações bilaterais trouxe novo fôlego aos mercados, uma vez que disputas tarifárias prolongadas causam impactos significativos no comércio global, afetando principalmente economias com forte base exportadora, como as da Ásia.

Estímulos da China reforçam confiança no mercado

Além do cenário externo mais favorável, a China anunciou novas medidas para estimular a economia, incluindo afrouxamento monetáriodirecionado ao sistema financeiro. O objetivo, segundo analistas locais, é ampliar a liquidez e fomentar o crescimento interno, com foco em setores como construção civil, infraestrutura e indústria de base.

As autoridades monetárias de Pequim indicaram que estão dispostas a atuar ativamente para conter riscos de desaceleração prolongada. Essas ações abrangem:

  • Redução de compulsórios bancários para ampliar o crédito.
  • Incentivos fiscais para pequenas e médias empresas.
  • Estímulo ao consumo com subsídios específicos.

A leitura de que o governo chinês manterá políticas pró-crescimento fortaleceu os papéis do setor bancário e de consumo interno nas bolsas locais, contribuindo para os ganhos nos índices acionários.

Expectativa com reuniões de bancos centrais

Embora o foco tenha sido majoritariamente asiático, os mercados também monitoram reuniões decisivas do Federal Reserve (Fed)e do Copom, que ocorrem ainda esta semana. Espera-se que as decisões sobre juros nas duas economias influenciem os fluxos de capital global e a cotação do dólar diante das moedas emergentes.

Em meio a esse cenário, a busca por ativos de países em desenvolvimento poderá ser beneficiada, caso os BCs sinalizem cautela com relação ao aperto monetário. Neste sentido, as bolsas asiáticas podem continuar a se beneficiar do movimento de realocação de investimentos globais.

Conclusão

O avanço das negociações entre EUA e China e o anúncio de medidas de estímulo por parte de Pequim ofereceram um alívio momentâneo aos mercados asiáticos, que reagiram com otimismo. Apesar da queda pontual em Tóquio, predominou o sentimento positivo, refletindo a expectativa de que o ambiente internacional está se tornando gradualmente mais estável.

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