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Prejuízo da Petz diminui 45,5% no 1º trimestre

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A Petz iniciou o ano com resultado negativo, mas conseguiu reduzir consideravelmente o prejuízo na comparação anual. No primeiro trimestre de 2024, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 2,4 milhões, o que representa uma melhora de 45,5% frente às perdas de R$ 4,4 milhões vistas no mesmo período do ano anterior.

Apesar do prejuízo, a Petz demonstrou avanços operacionais em seus indicadores. O crescimento contínuo na receita e a redução da dívida líquida refletem os esforços da empresa para manter a sustentabilidade financeira no mercado pet brasileiro.

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Receita cresce e marca trajetória positiva

No primeiro trimestre, a receita líquida alcançou R$ 839,1 milhões, um incremento anual de 7,9%. O desempenho comercial reforça a expansão das vendas, ainda que o cenário macroeconômico siga desafiador para o varejo. O avanço das vendas pode indicar o aumento na penetração de lojas e canais digitais, além da consolidação de aquisições anteriores.

Esse crescimento também sinaliza maior eficiência em estratégias promocionais e no mix de produtos, com destaque para categorias de alto giro e maior margem. Embora ainda esteja operando no vermelho, a estabilidade nas receitas foi fundamental para amenizar os impactos das despesas financeiras e operacionais.

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Desempenho operacional demonstra resiliência

O Ebitda ajustado com IFRS 16 somou R$ 116,7 milhões, ligeira alta de 0,2% quando comparado ao mesmo trimestre de 2023. Quando se exclui o impacto da norma contábil, o Ebitda ajustado ficou em R$ 56 milhões, retração de 6,9%. Essa diferença evidencia o impacto que a aplicação do IFRS 16 ainda causa na interpretação da performance operacional.

Mesmo diante da leve queda no Ebitda ajustado sem o IFRS 16, o controle de custos e despesas operacionais parece ter surtido efeito. A companhia demonstra capacidade de adaptação às pressões do mercado, especialmente em relação às mudanças no comportamento do consumidor e à retomada do tráfego em lojas físicas.

Redução no custo financeiro reforça fôlego

Outro ponto de destaque foi o alívio no resultado financeiro da empresa, que fechou o trimestre no campo negativo em R$ 20 milhões. Apesar disso, houve uma melhora de 38,8% frente ao resultado negativo de R$ 32,7 milhões verificado no primeiro trimestre de 2023.

Essa diminuição do custo financeiro está relacionada à melhora na estrutura de capital da companhia. O encolhimento da dívida resultou em menor despesa com juros, favorecendo o fluxo de caixa e reduzindo parcialmente a pressão sobre o resultado líquido. O dado reforça o movimento gradual da empresa rumo ao equilíbrio.

Endividamento segue em patamar confortável

Ao final de março, a dívida líquida da Petz somava R$ 75,8 milhões, abaixo dos R$ 88,6 milhões registrados em dezembro. Mesmo em um contexto de juros elevados, a companhia conseguiu reduzir seu endividamento em cerca de R$ 12,8 milhões no trimestre.

A alavancagem financeira permaneceu estável em 0,3 vez, medida pela relação entre dívida líquida e o Ebitda ajustado dos últimos 12 meses. O nível baixo de alavancagem confere maior flexibilidade à Petz para futuras decisões estratégicas, como eventuais investimentos em expansão ou aquisições no médio prazo.

Perspectivas seguem cautelosas, mas com indicativos positivos

Ainda que o prejuízo não tenha sido revertido em lucro neste início de ano, o desempenho da Petz demonstra evolução. A combinação entre controle de despesas, redução de custos financeiros e crescimento sustentável da receita coloca a companhia em uma trajetória melhor em comparação ao ano anterior.

O desempenho operacional positivo, embora tímido, pode ser um sinal de uma possível virada nos próximos trimestres. A manutenção de uma estratégia de crescimento cautelosa, aliada ao foco em rentabilidade, será fundamental para sustentar os indicadores e reverter o cenário de prejuízo no exercício de 2024.

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