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Sete ações de varejo favorecidas por acordo EUA-China

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Sete ações de varejo favorecidas por acordo EUA-China — Sete ações de varejo, incluindo Best Buy, podem se valorizar com um possível acordo entre EUA e China. Oportunidades no mercado!

O setor varejista dos Estados Unidos permanece sensível aos desdobramentos geopolíticos, especialmente no que tange às relações comerciais com a China. Nesse cenário, empresas com forte dependência de importações asiáticas figuram entre as que mais poderiam ganhar com uma trégua entre os dois países.

Segundo um relatório recente do J.P. Morgan, um eventual alívio tarifário ou acordo comercial entre os EUA e a China poderia impulsionar os lucros e margens de várias varejistas americanas, em especial aquelas com alta exposição ao comércio internacional.

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Empresas do varejo com maior exposição à China

As tarifas impostas nos últimos anos às importações chinesas afetaram diretamente empresas que dependem de insumos e produtos de baixo custo oriundos da Ásia, especialmente no setor de eletrônicos, vestuário e acessórios. Nesses casos, os custos foram repassados ao consumidor final ou absorvidos nas margens das companhias.

Segundo especialistas, players como Best Buye RH (antiga Restoration Hardware)se destacam entre os mais impactados por eventuais mudanças no relacionamento entre Washington e Pequim. Ambas possuem forte presença na comercialização de produtos fabricados na China e viram sua lucratividade sofrer com as tarifas adicionais.

Além dessas, outras cinco varejistas apontadas pelo relatório do J.P. Morgan poderiam se beneficiar significativamente com um acordo comercial:

  • Yeti Holdings: empresa especializada em produtos térmicos e de camping, com parte relevante de sua produção baseada na China.
  • Williams-Sonoma: rede de produtos domésticos premium, cuja cadeia de suprimentos tem forte presença no mercado asiático.
  • Carter’s: importante marca de vestuário infantil nos EUA, com ampla terceirização da produção para fábricas chinesas.
  • Tapestry Inc.: dona de marcas como Coach e Kate Spade, que depende da China tanto para fabricação quanto para vendas no mercado local.
  • PVH Corp.: conglomerado de moda que controla Calvin Klein e Tommy Hilfiger, com logística fortemente conectada à Ásia.

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Impactos potenciais de um acordo

Ainda que um acordo não reverta imediatamente todos os impactos tarifários, analistas apontam que qualquer sinalização positiva nas relações entre as duas potências econômicas tende a melhorar o humor do mercado e abrir espaço para recuperação operacional das marcas citadas.

Entre os principais reflexos positivos esperados, destacam-se:

  • Redução de custos de importação, melhorando margens operacionais.
  • Revisão de estratégias de pricing, com redução de preços para o consumidor final.
  • Reestabilização das cadeias logísticas, hoje pressionadas por incertezas e políticas protecionistas.
  • Melhora na percepção do investidor, favorecendo o comportamento das ações no curto e médio prazo.

Projeções de desempenho no mercado

Historicamente, os papéis dessas companhias reagem rapidamente a notícias ligadas a acordos comerciais. A expectativa é que, em caso de avanços entre EUA e China, o movimento de valorização ocorra de forma consistente. No caso da Best Buy, por exemplo, a empresa já apresentou recuo das margens nos últimos trimestres devido aos altos custos de importação de eletrônicos e acessórios, um cenário que pode se reverter com uma trégua comercial.

A RH, por sua vez, adotou nos últimos anos uma estratégia de sofisticação dos produtos e de gestão eficiente de estoques, o que ajudou a mitigar parte dos efeitos, mas ainda sofre com pressões de custos que poderiam ser aliviadas com eliminação tarifária em categorias de móveis e decoração.

Considerações de longo prazo

Embora o foco dos analistas esteja no impacto de curto prazo do possível acordo, as empresas ainda enfrentam desafios estruturais, como migração para o e-commerce, aumento da concorrência e mudanças no perfil do consumidor. Contudo, alivios tarifários poderiam permitir que varejistas redirecionem recursos antes destinados às tarifas para estratégias de inovação, experiência do consumidor e expansão global.

Além disso, empresas com presença no mercado chinês poderiam retomar planos de crescimento no país asiático, ampliando a receita internacional. Marcas de luxo, como as controladas pela Tapestry e pela PVH Corp., têm mercados significativos na China, onde consumidores valorizam produtos premium norte-americanos.

Portanto, a sinergia entre acordos governamentais e estratégias corporativas pode representar uma oportunidade para essas empresas reconquistarem competitividade e entregarem melhores resultados aos investidores.

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